De volta as origens

fevereiro 18, 2012

Olá!
Pois é, desapareci mais uma vez, mas é que eu realmente precisava fechar pra balanço e este período em que fiquei fora do blog até rendeu boas ideias, logo mais vocês terão o resultado. Prometo não decepcionar. Hoje, por exemplo, eu trouxe algo que eu já pretendia trazer a bastante tempo, inclusive alguns leitores me cobravam.
Nesse finalzinho de férias da facul resolvi fazer uma visita a minha antiga escola a qual passei três bons anos da minha vida e onde conclui o ensino médio e o curso técnico em informática.

Foi na Etec Pedro Ferreira Alves que guardei muitas de minhas recordações, foram tantas coisas que eu aprendi, tantos amigos que eu fiz e também foi o local que eu causei grandes reformas desde a minha chegada, hehe, foram rampas e tantas outras transformações que eu realmente posso falar que lá eu realmente "causei"! Aliás já tinha causado em algumas escolas anteriormente, mas lá parece que foi mais intenso e, quando digo isso, acho que só vai entender quem participou da minha intensa rotina de troca de salas (dedico essa parte aos meus dedicados colegas de sala), era um tal de sobe e desce, de sair correndo quando o sinal batia, mas o melhor é que sempre tive colegas dispostos a dar aquela ajudinha. Todos os dias eu me sentia a própria Cleópatra com os meninos erguendo minha cadeira pra subir as escadas, com o tempo isso se tornou até uma brincadeira, eles chegavam a me levar até dentro da sala nas alturas enquanto eu gritava: " Me poe no chão!" Bons momentos.
Na ausência do elevador, a escola resolveu tomar providências e no primeiro ano mesmo tiraram algumas fotos minhas e enviaram ao orgão responsável "Centro Paula Souza", pra reforçar ainda mais eu fiz questão de também enviar alguns e-mails com devidas cobranças, acontece que as providências demoraram um tanto a chegar, mas chegaram quando eu já estava no meu último ano, saindo da escola, e posso dizer com total certeza de que este fato de saber que não utilizaria mais de tal benefício jamais me deixou magoada, pelo contrário, era mesmo um motivo pra comemoração, afinal, outras pessoas poderiam utilizar daquele benefício, quantos outros cadeirantes e pessoas com outra necessidade especial chegariam depois de mim. A sensação de abrir caminhos é algo inexplicável e foi maravilhoso ver a empolgação de todo o pessoal da escola com o dinheiro liberado pra reforma, eu realmente me senti parte de algo bastante útil. 

Prometi a mim mesma que assim que o elevador estivesse pronto eu iria lá experimentar e assim foi, deu ainda pra aproveitar e matar saudades dos funcionários e até assistir aulas de alguns professores queridos, foi uma manhã bastante proveitosa.
Pra fechar trago aqui alguns registros das reformas e do elevador.

Estou estranha, mas, tudo bem, olhem para o elevador.  




O tão esperado!


Com vista panorâmica, olha que luxo!

E rampa finalmente coberta!!! Já tomei muita chuva aí.




Até a próxima!!!
=D

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1 comentários

  1. Olá,
    Meu nome é Priscila tenho 19 anos e sou portadora de mielomeningocele, uma má formação que se da dentro do últero,logo,nasci assim. Devido a esse problema,sou cadeirante.
    Gostaria de saber porque todos preferem ir para o Sarah Kubitchek de Brasília já que existe outras unidades?
    Moro em São Paulo e gostaria de saber se você conhece algum lugar parecido com esse que faz reabilitações por aqui.
    Ou no caso, você acha legal eu estar indo até o de Brasília?
    Você gastou muito para ir para lá?
    Porque eu queria criar a minha própria independencia nas atividades do dia - a - dia e eu acho que indo para um lugar como esse facilitaria bastante para que eu aprendesse.
    Desde já agradeço e espero retorno,
    Priscila .

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