Ah os amigos!

dezembro 01, 2013

Finalmente chegou o tão esperado final de 2013, que eu tanto desejei a algum tempo atrás quando estava iniciando o curso de Biomedicina na Uniararas, naquele momento o que eu mais desejava era tornar-me biomédica logo, e agora isso traz até certo estranhamento, pois, agora que esse sonho fica cada vez mais próximo e mais palpável surge um outro porém, a saudade que vem acompanhada de um aperto no peito. Saudade daqueles que fizeram parte dessa minha jornada de 4 anos, aqueles que sofreram ao meu lado e que também sentiram o peso dos obstáculos, aqueles com os quais aprendi dia a dia, aqueles dos quais tive a graça e felicidade de conhecer, aqueles com quem sorri e com passei divertidas horas. Estou falando sobre os meus colegas de curso, a minha querida e com certeza inesquecível XXXVI Turma de Biomedicina da FHO - Uniararas e, quando digo querida e com certeza inesquecível turma, pode parecer clichê, mensagens jogadas com o intuito de deixar um momento mais bonito, mas, realmente não, pois na verdade digo isso com aquilo que sinto sair da minha alma realmente, pois, sinto que tive muita sorte de estar me formando ao lado dessas pessoas, pessoas das quais não vou citar nome a nome, pra não correr o risco de esquecer um ou outro ou cometer o pecado de falar mais de um do que de outro, mas, acho que o que eu realmente quero dizer é que todos eles foram muito importantes pra mim, é claro que, com um ou outro tive mais proximidade, formei relações mais fortes. Penso que é natural do ser humano tender a formar um grupo e com aqueles dos quais formamos grupos, construímos tantas histórias, muitas histórias das quais quero inclusive ter a chance, a qualquer hora, de descrever e direcionar a cada um deles, antes que se percam na memória. 




Mas hoje, não pretendo me estender no texto, não quero correr o risco de fazer com que as pessoas percam o interesse na leitura, o que eu realmente quero deixar de mensagem a todos é que realmente a nossa jornada vale muito, mas, que a jornada se torna ainda mais valiosa quando podemos lembrar que tivemos companheiros participando dela, e foi isso que eu tive durante o meu curso de Biomedicina e, é este aprendizado que não quero perder quando estiver com o meu diploma na mão.


Sei que agora muitas coisas mudam, até porque cada colega daquele com o qual convivi vai seguir uma área, cada qual com sua expectativa e com seus sonhos, uns vão se casar e ter 4 filhos e viver, sei lá, no Amapá, outros vão viajar pra outro país, outros vão viver em uma cidade próxima de Araras mesmo, uns serão sempre solteiros e viverão com os pais, outros vão optar por viver sozinho e alguns podem até mudar de profissão e achar que aquela história de ser biomédico foi uma coisa passageira, mas por fim, todos irão evoluir para uma nova etapa, essa coisa é inevitável quando se vive.

Ao mesmo tempo essa história de mudar de etapa e tomar novos rumos me traz medo, um medo que as amizades se percam e que os corações se distanciem, medo que as relações se tornem frias a ponto de nos tornarmos desconhecidos ou simplesmente conhecidos e não mais amigos, medo de perder a essência do que foi sentido e, com isso tudo em mente, de repente percebo que o medo também é algo inevitável e que a melhor forma de vencê-lo é encarando-o com novas perspectivas. Bem, com essa ideia toda borbulhando em minha mente, decidi então traçar uma meta e espero que a minha querida turma de Biomedicina também tome partido dessa meta, que é não me afastar e não me desprender daquilo que me fez bem, ou melhor, não me afastar a ponto de me perder ou deixar que se perca aquilo que um dia foi vivido com outras pessoas e sempre buscar não perder o contato com essas tais pessoas que realmente pude chamar de amigos e companheiros. Espero que essa minha meta também se cumpra, até porque já estou morrendo de saudades...

#ChoraQuartoAno 



Até a próxima!



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2 comentários

  1. Oi Dayane! Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o seu acesso no meu blog "Rodas Antenadas". Vc consta na "lista de seguidores" e, por causa disso, acabei descobrindo o seu blog, que, a partir de agora, também entrará na minha lista de leituras na internet. Ah, assim como vc, também sou cadeirante!

    Quero te parabenizar por sua formatura! Quando me formei em jornalismo, em 2010, também me senti assim, em uma mistura de emoções, entre a alegria/ alívio e a nostalgia, mas faz parte da vida, não é? rs

    Ah! E aproveito pra te convidar a conhecer um blog que ajudei a criar e colaboro com textos mensais, o "Guia Inclusivo": www.guiainclusivo.com.br

    Um ótimo ano de 2014 pra vc!

    Abraços,

    Rodrigo Almeida

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