Namoro
fevereiro 20, 2010Hoje resolvi tratar do tema tão esperado e cobrado pelos leitores, o namoro!
Isso aí, apesar de ser um assunto assim tão comum,quando se tratando de cadeirantes as pessoas ainda costumam ter uma reação diferente diante desse fato. Quando comecei a namorar já passei por alguns questionamentos feitos por algumas pessoas, que achei até natural nada que causasse muito incomodo, até porque parece que com essa novela “Viver a Vida” da rede globo, as pessoas estão se naturalizando com a situação, o que eu acho muito bom pois isso já devia estar acontecendo a muito tempo, mas pois bem eu fico enrolando e enrolando e tentando acostumar com a ideia de falar sobre minha vida, mas vamos lá.
Mais tarde prestei vestibular e passei, foi aí que acabei entrando na comundade da universidade pelo orkut para interagir com o pessoal, tirar algumas dúvidas, etc. Logo mais ,chegou a fase de querer descobrir quem iria estudar comigo, foi onde encontrei varias pessoas que passaram a manter contato por MSN, e entre elas o Renan, que já era meu amigo a algum tempo e também faria biomedicina, pois bem, como marinheiros de primeira viagem, fomos adicionando alguns veteranos no Orkut em busca de receber mais informações e também fazer novas amizades.
Certo dia o Renan me chamou no msn e disse que havia adicionado um veterano com o qual ele estava tirando algumas dúvidas sobre o curso e acabou me colocando na conversa, onde a Nina (outra colega que cursaria biomedicina conosco) também estava (até hoje a Nina e o Renan discutem quem foi o cupido, mas tudo bem, hehe), pois bem comecei entáo a conversar com o Bruno, me pareceu uma pessoa muito legal e tinhamos muito em comum, ele entáo me adicionou no orkut e fomos nos conhecendo, conversa vai conversa vem, até que no dia 26 de dezembro de 2009 ele resolveu me pedir em namoro, e eu aceitei.
Bom, no começo fiquei bastante apreensiva pelo fato de eu ser cadeirante tinha medo que ele não se acostumasse com a situação e até mesmo do que os outros poderiam pensar, confesso que fui um pouco preconceituosa e fazia uma avaliação um pouco generalizada das coisas, não achava que alguém pudesse amar de verdade uma cadeirante e eu tinha medo de atrapalhar a vida das pessoas, mas o Bruno tem me ensinado muito a lidar com isso, e náo existe nada melhor do que saber que tem alguem ao nosso lado ajudando a quebrar as barreiras.
Eu realmente precisava entender que preconceito existe, mas o amor também, e amor supera qualquer tipo de preconceito. É claro que estou ciente de que não vivo num conto de fadas e tenho muito a encarar pela frente ainda virão muitas perguntinhas chatas e olhares de pessoas que só faltam dizer::” Que bonitinho olha só ela ta na cadeira de rodas e namora”ou ainda: “Olha só que rapaz solidário namorando uma cadeirante!”, mas agora eu estou aprendendo que o que importa mais, é a minha felicidade e a dele e seguiremos em frente construindo a nossa história o resto a gente vai levando aliás obstáculos foram feitos para serem ultrapassados.
2 comentários
Parabéns, linda história!
ResponderExcluirOlá, adorei sua história. Espero um dia encontrar um amor assim tb, pois hj penso nas mesmas questões q vc pensava antes de vc estar com o seu namorado... complicado. Tenho um blog tbm passa lá qdo der.
ResponderExcluirBjos
rodasvidaecaminho.blogspot.com