Pequena grande baixinha

maio 13, 2012

Dia das mães chegou e eu não deixaria essa data passar sem falar da minha queridinha de quem eu tenho tanto orgulho de ser filha.

Dona Maria do Socorro é uma guerreira, linda, forte e persistente  a mulher é mesmo uma heroína, e não estou falando isso só porque ela é minha mãe, ela realmente inspira qualquer um com sua enorme força, força essa que até hoje eu não descobri de onde surge, ela é mesmo mágica, carrega dentro de si a mais bela poesia.

Se muitos dizem que sou forte posso dizer sem dúvida que não conhecem a minha mãe. Ela é dez vezes mais, pra ela não tem tempo ruim e jamais a fraqueza toma conta, possui o dom de reerguer todo pessoal aqui de casa. Além de tudo, ela é  ótima cozinheira, faz coisas maravilhosas e tem o dom pra mexer com artesanato, é cada coisa linda que ela faz que só vendo. Minha mãe possui tantas qualidades que eu jamais conseguiria descrever em um livro de 2000 páginas, imagina num texto.


Maninho, mãe, eu, pai e cachorrinho fofo abaixo.

















Quando falo da minha mãe, as maiores lembranças que vem a minha mente são as da sua presença intensa em todos os momentos da minha vida,  desde reuniões da escola, festinhas junina, apresentações, desfiles, e até em coisas mais bobas que não vou me recordar agora. Eu e meu irmão somos mesmo pessoas sortudas, nunca vi uma mãe tão atenciosa e dedicada.


Minha mãe sempre foi mesmo como um anjo da guarda mesmo e sem dúvidas a sua dedicação foi fundamental no meu processo adaptação como cadeirante, se ela já se preocupava muito comigo antes,  acho que depois do acidente sua preocupação dobrou. Ela realmente lutou e luta com todas as possíveis garras para o meu tratamento, me acompanhando em médicos, fisioterapias e tudo mais. O mais interessante foi que ela nunca me viu como uma menina diferente depois que passei a utilizar a cadeira de rodas,  pelo contrário, me levava pra escola, me dava bronca do mesmo jeito e ainda me dava força pra participar de tudo como as demais crianças, ela nunca permitiu que alguém me excluísse e ai de quem tentasse. Um momento bem marcante que demonstra isto, foi quando na quarta série minha escola resolveu fazer um passeio para o Parque da Mônica em São Paulo e ela fez questão de me levar, isso já faz uns dez anos e naquela época os parques nem eram tão adaptados assim, mas me lembro muito bem que quando o pessoal do parque começou reprimir de que eu poderia ir apenas em alguns poucos brinquedos ela simplesmente não aceitou e fez questão de me colocar em todos, no fim acho que eu me diverti até mais do que as outras crianças, essa é apenas uma das histórias que me fazem ter tanto orgulho dessa mulher.




Mãe que saudades de caber no seu colo, de passear com você de ônibus, de ficar grudada na sua roupa enquanto você lavava louça, saudade de quando você me arrumava para as festinhas juninas e eu acabava sendo a menininha mais arrumadinha da festa, chegava até a ganhar títulos por isso... Saudades de ficar te imitando em quanto você fazia faxina. Saudades ainda de ficar brincando de vendedora e ficar tentando vender pra você todos os seus panos de prato que já eram seus, saudade de você cantando pra eu dormir... Foram tantos bons momentos que eu passaria o resto do dia contando, então pra finalizar eu gostaria de te agradecer mãe, por ser assim tão especial.

MÃE EU TE AMO!

Obrigada por tudo!

Parabéns a Dona Maria do Socorro e a todas as outras mães do mundo!




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