Mas porque?

janeiro 31, 2010

Gente a repercussão que esse blog ta tendo tem me deixando um tanto impressionada, até porque, no meu outro blog (que vocês encontram o link no canto da página) trato de assuntos de uma forma mais impessoal e notei as pessoas liam e vez ou outra me falavam alguma coisa mas não como agora que estou falando sobre mim, minhas histórias e dificuldades. Percebo de como as pessoas curtem uma bibliografia, não é pessoal?


Não levem isso como uma reflexão mas sim como uma analise.


É normal as pessoas sentirem curiosidade de saber como é a vida de um cadeirante, como aconteceu,o que sentimos, como tomamos banho, como trocamos de roupa, como vamos ao banheiro (Tem até umas perguntas absurdas como por exemplo: Mas você vai ao banheiro????? oO, nessa hora da vontade de falar não, eu sou a Sandy =D , ta foi ruim a piada!), ah e também tem as perguntas das crianças, claro, mais ou menos assim:

“Você ta dodói?” ou então aquela pessoinha que pergunta “Você não Anda? oO

E você responde ando to só aqui tirando onda”. hehe, brincadeira não respondo isso não.

Mas enfim existem muitos outros questionamentos que encaramos no nosso dia-a-dia que, depois que eu lembrar, contarei a vocês, alguns bem bizarros por sinal.

Mas tudo é uma questão de troca de experiência, pois para muitas pessoas está história de deficiente é nova demais (Ta eu sei que tem na Biblía, xiu!), mas então tem pessoas que não estão a par disso tudo não convivem com esse tipo de situação, (Ah lembrei na bíblia num tinha a questão de acessibilidade, o povo voltava a andar por lá mesmo, vai ver é por isso!) sei que hoje muitas empresas e centros educacionais investe nessa questão, mas existe uma parte da população que não teve essa base, e as vezes se tornam até um tanto "ignorantes", simplesmente porque não sabem e não por medo ou restrição, é claro que varia de pessoa para pessoa, existem aquelas que se recusam a aceitar as diferenças, mas isso é outra história.

É confesso que no começo eu não curtia muito a idéia das pessoas ficarem me olhando o tempo todo e querendo saber de tudo, mas não há nada melhor do que encaram os nossos medos. Tenho sido muito cobrada pelos meus leitores a falar um pouco mais da minha rotina, e com mais detalhes confesso que não estou ainda muito acostumada a isso, mas resolvi pensar no caso , até porque eu falava “ué” minha rotina é que nem a de toda garota de 18 anos, não achava que ressaltar diferenças era a melhor saída, mas pensei, pensei, pensei e cheguei a conclusão de que todo mundo é diferente e como assim minha rotina vai ser igual de toda garota de 18 anos? Não! Eu sou a Dayane, quero ser diferente também e dividir minhas experiências será algo bom, tanto para mim quanto para outras pessoas, tenho que acabar com a “cocerinha” da língua de muita gente ainda me cerca tentando perguntar algo mas não consegue (é nessa hora eu tenho vontade de socar as costas da pessoa e falar: PERGUNTA LOGO!, huashuas,brincadeirinha).

Mas é isso estarei sempre aqui para tirar as possíveis dúvidas e aceito sugestões.


Até a próxima!

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