Nessa onda toda de acessibilidade, passando no rádio, na tv em tudo quanto é canto já percebi que a primeira coisa que vem na cabeça das pessoas é... RAMPA! E isso é realmente maravilhoso pra nós cadeirantes apesar de rampas não ser tudo que necessiamos, mas isso é assunto de outra hora hoje falaremos exclusivamente de nossas amiguinhas rampas.
Enfim começaremos com uma boa definição:
Rampa:
Enfim começaremos com uma boa definição:
Rampa:
s.f. Inclinação, trecho em declive de uma rua, de uma estrada, ou ferrovia. / Plano inclinado, ladeira. / Aeronáutica. Linha de projetores para iluminar uma pista. / Alinhamento de luzes à beira da cena nos teatros; ribalta. // Rampa de acesso, caminho inclinado que substitui uma escada. // Rampa de lançamento, plano inclinado para o lançamento de aviões catapultados, de mísseis etc. // Rampa de lavagem, conjunto de pulverizadores empregados na limpeza de máquinas produtoras de papel ou cartolina. // Anatomia. Rampa timpânica, vestibular, cada uma das duas partes do caracol do ouvido interno, separadas pela lâmina espiral.
Buraco:
s.m. Qualquer abertura num corpo; furo, orifício. / Cavidade natural ou artificial, onde habita um animal; cova, toca. / Certo jogo de cartas. / Fig. Fam. Dificuldade, complicação. / Fam. Lugar muito distante ou atrasado; cafundó. // Tapar buracos, substituir alguém numa função simplesmente para remediar-lhe a falta; improvisar soluções.
Como podem ver existe bastante diferença entre as duas palavras, acontece que na prática não é bem assim que as coisas funcionam e então pra quem sobra? Adivinha!
Nós cadeirantes...
A questão é que o que resolve o problema não é somente fazer uma rampa, mas sim, fazer uma rampa na qual o cadeirante possa subir sozinho sem ter suas rodinhas enroscando e ficar pedindo ajuda , até porque não queremos só um empurrãozinho queremos independência, queremos poder ir ao banco e voltar sem qualquer problema, queremos poder resolver nossas coisas com tranquilidade. Mas é impressionante o descaso de certas partes com relação a este assunto, na minha cidade mesmo existem muitas rampas que eu simplesmente não consigo visualizar que é uma rampa se não me disserem, mas a verdade é que por aqui o que tenho notado é que muita gente anda construindo rampa por charme "pra dar aquela disfarçada" e fingir que o local é acessível, eu acho isso um tremendo desrespeito e falta de cidadania, está na hora de deixarem de esconder o lixo debaixo do tapete o problema existe está nos olhos de todos, mas e a fiscalização?
Enquanto isso continuo pagando impostos pra construção de novos buracos!
Até a próxima!
Realmente esse foi um ano bem corriqueiro pra mim, tirei habilitação entrei na facul me e envolvi em diversos projetos por la. E então nada de me dedicar ao blog, alias aos blogs porque também tenho o dayaneamarocosta.blogspot.com que deve ta cheio de teias de aranha.
Mas a verdade é que eu não vivo sem escrever porque isso me faz bem, é uma sensação incrível descrever o que sente o que foi feito o que ainda desejo, apesar de ter que aprender muito ainda sobre isso, e as vezes também penso que escrever é coisa de momento e eu tenho medo de acrescentar sensações boas na minha rotina e me acostumar com elas.
O que importa é que uma hora alguma coisa sopra dentro de mim e o vento me traz de volta.
Mas a verdade é que eu não vivo sem escrever porque isso me faz bem, é uma sensação incrível descrever o que sente o que foi feito o que ainda desejo, apesar de ter que aprender muito ainda sobre isso, e as vezes também penso que escrever é coisa de momento e eu tenho medo de acrescentar sensações boas na minha rotina e me acostumar com elas.
O que importa é que uma hora alguma coisa sopra dentro de mim e o vento me traz de volta.
Olá pessoal cá estou para contar mais uma de minhas aventuras.
Pra quem não sabe nos últimos dias 21, 22 e 23 houve em Botucatu o encontro nacional da Biomedicina, e como vocês devem imaginar a Dayzinha não ia querer estar fora dessa. Pois bem vamos aos relatos deste incrível congresso numa visão "cadeirantica".
Poís é galera, depois de tanto esperar, chegou o grande dia e lá estava Day de mala e tudo pronta pra passar três dias fora de casa deixando mamãe e papai apreensivo em casa. Confesso que eu também estava com um certo friozinho na barriga apesar de ja terem tudo deixado avisado no hotel que eu necessitaria de um quarto e um banheiro grande no hotel, ficava pensando mil coisas. Mas o negócio foi deixar o medo pra trás e partir, aliás, estando do lado de bons amigos não temos muito a temer e lá fomos nós.
Bom, apesar do motorista se perder no meio do caminho parar numa estrada de terra, errar a placa... chegamos bem, beeeeeem cansados, mas o hotel compensava totalmente a cansera viu, muitooo lindo uma vista maravilhosa também e o melhor, quarto grande, banheiro grande e cadeira de banho ou seja eu poderia me virar bem, vocês não imaginam o alívio que isso foi pra mim. Mas calma nem tudo era sossego e chegava a hora do almoço, beleza né, vamos procurar restaurante, falaram que tinha um ali pertinho era só subir um morrinho, acontece que num era um simples morrinho era O MORRO, aliás dois, quase matei minhas amigas tadinhas, rsrs, enfim eu não imaginava que Botucatu fosse tão montanhoso.
Depois do almoço, um pouco de descanso no hotel era hora de se preparar pra palestras, palestras e mais um pouquinho de palestras, uma beleza, sem contar que as palestras não eram no hotel, ou seja tinhamos que pegar um ônibus do hotel onde íamos super espremidos e enlatados para o colégio onde estava tendo o congresso, mas como pra tudo da se um jeito quem disse que a cadeira num cabeira no ônibus apertado.
E então chegada a hora da avaliação da acessibilidade do colégio que ja vou avisando que não era lá essas coisas. Na verdade acho que eles não esperavam receber uma cadeirante, ou seja, este era o primeiro e grande erro. E então chegam os primeiros obstáculos, logo na entrada principal do auditório perceberam que haviam escadas e então eles tiveram que abrir a porta da entrada lateral onde tinha um degrau mínino, mas ainda assim era um degrau e considero que não é forma adequada de adaptação.
O pior foi quando precisei usar o banheiro e o pessoal da orgazinação nem sabia se aquele local possuia um banheiro adaptado, já que, o colégio foi apenas alugado para o evento, bom, mas prontamente trataram de resolver o problema e acharam um banheiro adaptado, apesar de ficar muito, mais muitooooooooo longe de onde estava tendo o curso e as palestras, enfim ao menos acharam.
Apesar de alguns transtornos não posso reclamar do atendimento que recebi do pessoal da organização que por sinal foram muitíssimo atenciosos, sempre perguntando se eu necessitava de algo, fizeram de tudo para me ajudar, o problema mesmo foi a falta de preparo mas ja deixei sugestões e espero que melhorem nos próximos eventos.
O passeio foi maravilhoso, aprendi muito, deu pra me virar bem e estive na companhia de ótimas pessoas, e então que venham mais viagens e congressos!
Até a próxima!
Abraços
Pra quem não sabe nos últimos dias 21, 22 e 23 houve em Botucatu o encontro nacional da Biomedicina, e como vocês devem imaginar a Dayzinha não ia querer estar fora dessa. Pois bem vamos aos relatos deste incrível congresso numa visão "cadeirantica".
Poís é galera, depois de tanto esperar, chegou o grande dia e lá estava Day de mala e tudo pronta pra passar três dias fora de casa deixando mamãe e papai apreensivo em casa. Confesso que eu também estava com um certo friozinho na barriga apesar de ja terem tudo deixado avisado no hotel que eu necessitaria de um quarto e um banheiro grande no hotel, ficava pensando mil coisas. Mas o negócio foi deixar o medo pra trás e partir, aliás, estando do lado de bons amigos não temos muito a temer e lá fomos nós.
Bom, apesar do motorista se perder no meio do caminho parar numa estrada de terra, errar a placa... chegamos bem, beeeeeem cansados, mas o hotel compensava totalmente a cansera viu, muitooo lindo uma vista maravilhosa também e o melhor, quarto grande, banheiro grande e cadeira de banho ou seja eu poderia me virar bem, vocês não imaginam o alívio que isso foi pra mim. Mas calma nem tudo era sossego e chegava a hora do almoço, beleza né, vamos procurar restaurante, falaram que tinha um ali pertinho era só subir um morrinho, acontece que num era um simples morrinho era O MORRO, aliás dois, quase matei minhas amigas tadinhas, rsrs, enfim eu não imaginava que Botucatu fosse tão montanhoso.
Depois do almoço, um pouco de descanso no hotel era hora de se preparar pra palestras, palestras e mais um pouquinho de palestras, uma beleza, sem contar que as palestras não eram no hotel, ou seja tinhamos que pegar um ônibus do hotel onde íamos super espremidos e enlatados para o colégio onde estava tendo o congresso, mas como pra tudo da se um jeito quem disse que a cadeira num cabeira no ônibus apertado.
E então chegada a hora da avaliação da acessibilidade do colégio que ja vou avisando que não era lá essas coisas. Na verdade acho que eles não esperavam receber uma cadeirante, ou seja, este era o primeiro e grande erro. E então chegam os primeiros obstáculos, logo na entrada principal do auditório perceberam que haviam escadas e então eles tiveram que abrir a porta da entrada lateral onde tinha um degrau mínino, mas ainda assim era um degrau e considero que não é forma adequada de adaptação.
O pior foi quando precisei usar o banheiro e o pessoal da orgazinação nem sabia se aquele local possuia um banheiro adaptado, já que, o colégio foi apenas alugado para o evento, bom, mas prontamente trataram de resolver o problema e acharam um banheiro adaptado, apesar de ficar muito, mais muitooooooooo longe de onde estava tendo o curso e as palestras, enfim ao menos acharam.
Apesar de alguns transtornos não posso reclamar do atendimento que recebi do pessoal da organização que por sinal foram muitíssimo atenciosos, sempre perguntando se eu necessitava de algo, fizeram de tudo para me ajudar, o problema mesmo foi a falta de preparo mas ja deixei sugestões e espero que melhorem nos próximos eventos.
O passeio foi maravilhoso, aprendi muito, deu pra me virar bem e estive na companhia de ótimas pessoas, e então que venham mais viagens e congressos!
Até a próxima!
Abraços
Pois é pessoal, acho que nem adianta mais me desculpar né, o importante é que uma hora eu apareço e hoje é o dia da inspiração, então vamo lá voltar a ativa tirando as teias de aranha desse blog aqui.
Olá meus queridos leitores, quanto tempo!
Pois é eu trouxe uma notícia boa: Eu não abandonei o blog!!! Tenho estudado bastante, passeado também... enfim tocando a cadeira por aí o que não tenho feito é escrito aqui né, mereço um belo de um puxão de orelha, mas é que ultimamente eu "ando" lá meio preguiçosa confesso, mas sempre que faço o login aqui ganho uma dose de ânimo então já sei o remédio.
Até amanhã!
Prometo...
Pois é eu trouxe uma notícia boa: Eu não abandonei o blog!!! Tenho estudado bastante, passeado também... enfim tocando a cadeira por aí o que não tenho feito é escrito aqui né, mereço um belo de um puxão de orelha, mas é que ultimamente eu "ando" lá meio preguiçosa confesso, mas sempre que faço o login aqui ganho uma dose de ânimo então já sei o remédio.
Até amanhã!
Prometo...
Olá pessoal, voltei e hoje trouxe um assunto adorável e um tanto nostálgico pra mim... é sempre bom lembrar a infância não é mesmo?
Bons tempos aqueles em que eu brincava de boneca enquanto o mundo girava, e era nesses momentos que eu criava o meu próprio mundo, o meu mundo! E tudo parecia tão real, era tudo tão mais fácil, pena que um dia a gente acaba perdendo essa espiritualidade infantil e aí dizemos que a pessoa cresceu! Será mesmo?
Pretendo sempre manter um pouco daquela menina em mim, pois como sempre digo acho tão encantadora a forma pelas quais as crianças enfrentam os problemas, com brincadeiras, sorrisos e vitalidade, existe receita melhor que essa?
Uma das coisas que nunca compreendi foi a forma pela qual os adultos tratavam as crianças com relação as diferenças e na verdade ainda tratam, raramente vemos bonecas negras, japonesas, gordinhas e cadeirantes então, pior ainda, eu mesma nunca havia visto uma sequer nas lojas e me queixava disso. A meu conflito interno continuou pertinente, parra que ocultar diferenças de criaturas tão aptas ao aprendizado alias que nos servem de professores em muitas situações?
E foi por isso eu sempre imaginei e almejei a criação de uma boneca cadeirante, eu gostaria de ver as crianças interagindo com esse tipo de situação para que não precisasse mais sair as ruas e ver as crianças falando mãe porque a menina ta no carrinho? Ela ta dodói? E o pior era nunca ouvir dizer uma mãe dar uma resposta adequada e simples, como: Ela é cadeirante filha, existem muitas assim, pronto explicado e se a criança pudesse ter um brinquedo com aquelas características então, melhor ainda não necessitaria de tantos rodeios para algo natural.
Bom o interessante e que para minha surpresa esses dias em uma de minhas navegações esbravejando essa incrível rede de computadores chamada internet, descobri que........ TARARAN...... ela já existe! Pois é uma Barbie cadeirante foi criada em 1997 pela mattel na coleção Barbie Share a Smile Becky. Dêem só uma espiadinha de que linda que ela é (QUERO UMAAAAA)
Bom mas como nem tudo é perfeito... ainda não saiu uma casa acessível para a barbie e então até a musa anfitriã das bonecas, tem de enfrentar o problema da falta de acessibilidade em seu mundo encantado! E a luta continua...
Até a próxima!
Bons tempos aqueles em que eu brincava de boneca enquanto o mundo girava, e era nesses momentos que eu criava o meu próprio mundo, o meu mundo! E tudo parecia tão real, era tudo tão mais fácil, pena que um dia a gente acaba perdendo essa espiritualidade infantil e aí dizemos que a pessoa cresceu! Será mesmo?
Pretendo sempre manter um pouco daquela menina em mim, pois como sempre digo acho tão encantadora a forma pelas quais as crianças enfrentam os problemas, com brincadeiras, sorrisos e vitalidade, existe receita melhor que essa?
Uma das coisas que nunca compreendi foi a forma pela qual os adultos tratavam as crianças com relação as diferenças e na verdade ainda tratam, raramente vemos bonecas negras, japonesas, gordinhas e cadeirantes então, pior ainda, eu mesma nunca havia visto uma sequer nas lojas e me queixava disso. A meu conflito interno continuou pertinente, parra que ocultar diferenças de criaturas tão aptas ao aprendizado alias que nos servem de professores em muitas situações?
E foi por isso eu sempre imaginei e almejei a criação de uma boneca cadeirante, eu gostaria de ver as crianças interagindo com esse tipo de situação para que não precisasse mais sair as ruas e ver as crianças falando mãe porque a menina ta no carrinho? Ela ta dodói? E o pior era nunca ouvir dizer uma mãe dar uma resposta adequada e simples, como: Ela é cadeirante filha, existem muitas assim, pronto explicado e se a criança pudesse ter um brinquedo com aquelas características então, melhor ainda não necessitaria de tantos rodeios para algo natural.
Bom o interessante e que para minha surpresa esses dias em uma de minhas navegações esbravejando essa incrível rede de computadores chamada internet, descobri que........ TARARAN...... ela já existe! Pois é uma Barbie cadeirante foi criada em 1997 pela mattel na coleção Barbie Share a Smile Becky. Dêem só uma espiadinha de que linda que ela é (QUERO UMAAAAA)
Bom mas como nem tudo é perfeito... ainda não saiu uma casa acessível para a barbie e então até a musa anfitriã das bonecas, tem de enfrentar o problema da falta de acessibilidade em seu mundo encantado! E a luta continua...
Até a próxima!
Olá amigos leitores, eu sei que a tia prometeu que continuaria postando bastante nessas férias, pois é deveria... Porém estava um tédio ficar só em casa, ainda mais uma pessoa inquieta que nem eu né, achjo que vocxês podem imaginar tava irritada até com o cadarço do sapato.
Resolvi então arrumar um, estágio num laboratório e consegui. =)
Aprender um pouquinho é sempre bom e ainda mais na área biomédica.
O laboratório é bem organizado e bastante acessível, tenho aprendido muita coisa que contribuirá para minha formação, pra quem nunca trabalhou (folgadaaaaa) isso vai ajudar bastante e não deixa deser mais uma forma de4 encararar a sociedade levantando a bandeirade todos os cadeirantes desse país que sabem ir a luta.
Quem quiser conhecer um pouquinhgo mais sobre o local que essa pessoa atrapalhada faz estágio, aqui vai o site (Momento merchan da Day):
http://www.cedih.com.br/
Resolvi então arrumar um, estágio num laboratório e consegui. =)
Aprender um pouquinho é sempre bom e ainda mais na área biomédica.
O laboratório é bem organizado e bastante acessível, tenho aprendido muita coisa que contribuirá para minha formação, pra quem nunca trabalhou (folgadaaaaa) isso vai ajudar bastante e não deixa deser mais uma forma de4 encararar a sociedade levantando a bandeirade todos os cadeirantes desse país que sabem ir a luta.
Quem quiser conhecer um pouquinhgo mais sobre o local que essa pessoa atrapalhada faz estágio, aqui vai o site (Momento merchan da Day):
http://www.cedih.com.br/
É com tristeza que inicio essa postagem, na verdade pra tentar fugir da dor de uma derrota, o que mais me machuca é ver a minha pátria desestruturada neste momento, pois o brasileiro respira e se alimenta de futebol, é a nossa história, nossa alegria, é onde podemos mostrar o que temos de melhor. É triste ver as lágrimas nos olhos da crianças, é triste deixar um sonho pra traz, mas ainda temos que seguir e pra tentar curar minha dor eu resolvi que iria sim postar no blog o que eu havia planejado no inicio do jogo, quem sabe essa matéria possa até animar alguns corações inclusive o meu.
Pois bem ao assistir esses jogos fanática em futebol comecei a pensar numa possibilidade de futebol para cadeirantes, mas depois pensei se existe randbol então não deve existir futebol para cadeirantes até porque futebol como o próprio nome diz se joga com os pés, mas curiosa como sou resolvi pesquisar e pra minha surpresa não é que existe mesmo,porém o esporte é praticado numa cadeira elétrica ou melhor cadeira motorizada,onde se aplica um para-choque em sua frente, este esporte começou na França em 1991 e ainda está em fase de desenvolvimento, mas já é um bom começo. Para maiores informações sobre o esporte vou deixar aqui o link da matéria, vale a pena ler.
http://www.apc-coimbra.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=125&Itemid=228
Até a próxima!
Fonte da imagem: http://glaucianunes43.files.wordpress.com/2009/09/brasil-olho-e-lagrimas.jpg
Pois bem ao assistir esses jogos fanática em futebol comecei a pensar numa possibilidade de futebol para cadeirantes, mas depois pensei se existe randbol então não deve existir futebol para cadeirantes até porque futebol como o próprio nome diz se joga com os pés, mas curiosa como sou resolvi pesquisar e pra minha surpresa não é que existe mesmo,porém o esporte é praticado numa cadeira elétrica ou melhor cadeira motorizada,onde se aplica um para-choque em sua frente, este esporte começou na França em 1991 e ainda está em fase de desenvolvimento, mas já é um bom começo. Para maiores informações sobre o esporte vou deixar aqui o link da matéria, vale a pena ler.
http://www.apc-coimbra.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=125&Itemid=228
Até a próxima!
Hoje trago uma notícia muito interessante que me deixou muito feliz, alguns já até devem ter visto.
Ontem resolvi entrar no BuddyPoke, pra quem não sabe o BuddyPoke é um aplicativo do orkut onde você pode ter o seu avatar e interagir com os seus amigos.
Pois bem, resolvi entrar para comprimentar alguns amigos e passar o tempo, quando me deparei com uma nova opção onde o meu avatar pode se tornar cadeirante que nem eu (uhuuul), não é um máximo gente?
Basta clicar sobre no simbolo colorido depois do coração e escolher uma das seguintes opções:
- Cadeira de Rodas 360 (amei esse!)
- Carona de cadeira de rodas
- Rolê de cadeira de rodas
Agora vou poder levar todos os meus amiguinhos pra dar uma volta =D
Bom, pra melhorar eu preferia que tivesse a opção de um avatar cadeirante de forma definitiva, seria interessante incluissem uma cadeirinha customizada na opção roupas e acessórios,mas como ainda não tem, da pra brincar com esse quem sabe depois eles não mudam, aliás um grande passo ja foi dado, e através disso podemos perceber que o mundo está aprendendo a aceitar as diferenças.
Até a próxima!
Ufa voltei!
Que saudade que eu estava de vocês meus queridos leitores, aliás já estava mais do que na hora de voltar, levei vários puxões de orelha por deixar o blog parado, mas finalmente um tempinho pra mim, momento de respirar, concentrar, meditar, passear (ADOROOOO) e é claro postar aqui que com certeza será uma das melhores coisas a se fazer nessas férias =D
Bom, queria vou começar ou melhor recomeçar, com uma coisa bem light que agradem a todos vocês, aí pensei: FOTOS! Quem não gosta de ver fotos né? E então resolvi fazer um flash back do meu primeiro semestre de facul em fotos, está parecendo discurso de fim de ano isso né, mas é que na verdade as férias nem bem começaram e já estou com saudade da galera então é hora de relembrar uma etapa cumprida! E é isso ai!
Até a próxima (em um futuro não muito distante, prometo!).
Que saudade que eu estava de vocês meus queridos leitores, aliás já estava mais do que na hora de voltar, levei vários puxões de orelha por deixar o blog parado, mas finalmente um tempinho pra mim, momento de respirar, concentrar, meditar, passear (ADOROOOO) e é claro postar aqui que com certeza será uma das melhores coisas a se fazer nessas férias =D
Bom, queria vou começar ou melhor recomeçar, com uma coisa bem light que agradem a todos vocês, aí pensei: FOTOS! Quem não gosta de ver fotos né? E então resolvi fazer um flash back do meu primeiro semestre de facul em fotos, está parecendo discurso de fim de ano isso né, mas é que na verdade as férias nem bem começaram e já estou com saudade da galera então é hora de relembrar uma etapa cumprida! E é isso ai!
Até a próxima (em um futuro não muito distante, prometo!).
"Cada dia acredito mais que tão importante quanto construir rampas é tornar mentes mais acessíveis."
Olá pessoal, resolvi postar um poema que fiz hoje, durante uma aula de leitura e produção de textos onde o assunto era mulher, foi uma dessas ideias que me surgem do nada e saiu isso, espero que gostem é uma homenagem a todas as mulheres que vivem sobre rodas como eu.
Até a próxima!
Mulher Cadeirante
A Mulher cadeirante
Não desfila sobre saltos finos
Mas desliza sobre rodas
E nem por isso perde a graça
A mulher cadeirante
Também sabe atrair olhares onde passa
Preconceito é que é atraso
A mulher cadeirante sabe ir adiante
Não faz diferença se está sentada
Não serve de motivo para ser ofuscada
E um olhar bem dado
É capaz de dispensar qualquer requebrado
Olá pessoal, que saudade de postar aqui, mas a faculdade tem sugado minhas energias (apesar de valer muito a pena), pois bem, mas, voltei super animada, até porque tenho muitas novidades mas prefiro contar aos poucos e então já deixo avisado que ao longo da semana vocês terão muito o que ler.
Pois bem essa primeira postagem da semana fica exclusivamente para algo que aconteceu a algumas horas e que me trouxe uma alegria tremenda, eu PASSEI NO EXAME DA AUTO ESCOLA!
Pois é agora eu entro para o time dos cadeirantes no volante. Não vejo a hora de ter em mãos a tão esperada carteira de motorista e quem sabe logo logo o carro.
Bom é isso pessoal, boa semana a todos!
Até a próxima!
Pois bem essa primeira postagem da semana fica exclusivamente para algo que aconteceu a algumas horas e que me trouxe uma alegria tremenda, eu PASSEI NO EXAME DA AUTO ESCOLA!
Pois é agora eu entro para o time dos cadeirantes no volante. Não vejo a hora de ter em mãos a tão esperada carteira de motorista e quem sabe logo logo o carro.
Bom é isso pessoal, boa semana a todos!
Até a próxima!
Pois é pessoal finalmente troquei de cadeira, comprei a minha tão sonhada M3 violeta. Pra quem não conhece é aquela cadeira da Luciana interpretada pela Aline Morais na novela Viver a Vida, a diferença é que eu escolhi com encosto jay que é mais confortável, removível se tornando ainda melhor para minha coluna e ela também não possui o pneu x-cor.
Bom, aos cadeirantes que querem saber um pouco mais sobre vantagens e desvantagens aí vai a minha opinião, se bem que só estou com ela a dois dias, então imaginem o xodó né, sabe quando a gente compra um celular novo e ninguém pode por a mão pra não riscar? Então estou um pouquinho pior que isso,também né gente, modéstia parte a Maria é linda!(apelido dado a M3 pelo meu namorado). Dêem só uma espiadinha.
Não estava nem querendo sair de casa com ela pra não sujar, mas num deu pra resistir não já fui dar uns rolés por aí nesse fim de semana e ela fez o maior sucesso !Deu até pra dar uma corridinha, superrrrrrr leve, sensação de liberdade mesmo, acho que meu namorado que não gostou muito, coloquei o coitado pra correr atrás de mim, rs.
Mas como nem tudo são flores... vamos as desvantagens, por ser na cor roxa e metálica a M3 risca muito fácil, no primeiro dia já achei dois risquinhos e outro problema ainda maior foi com o transporte por ela não ser dobrável como a outra ela simplesmente não coube na van universitária =/
Resultado,vou ter que continuar usando minha antiga quebra galho para ir pra faculdade, simplesmente porque não existe transporte universitário adaptado em Mogi Mirim, uma vergonha não é mesmo? Pagar impostos e simplesmente não poder usufruir de meus direitos, mas juro que isso não ficará assim, essa luta não é só minha e voltarei aqui para contar novos capítulos dessa história.
Até a próxima!
E quiser saber mais sobre a m3, preços e tal vou deixar aqui o endereço do lugar onde comprei.
Reateam Tecnologias de Mobilidade e Postura.
Rua Leonardo Nunes, 83
Vila Clementino
São Paulo- SP
Fone: 11 2308.9010
Bom, aos cadeirantes que querem saber um pouco mais sobre vantagens e desvantagens aí vai a minha opinião, se bem que só estou com ela a dois dias, então imaginem o xodó né, sabe quando a gente compra um celular novo e ninguém pode por a mão pra não riscar? Então estou um pouquinho pior que isso,também né gente, modéstia parte a Maria é linda!(apelido dado a M3 pelo meu namorado). Dêem só uma espiadinha.
Não estava nem querendo sair de casa com ela pra não sujar, mas num deu pra resistir não já fui dar uns rolés por aí nesse fim de semana e ela fez o maior sucesso !Deu até pra dar uma corridinha, superrrrrrr leve, sensação de liberdade mesmo, acho que meu namorado que não gostou muito, coloquei o coitado pra correr atrás de mim, rs.
Mas como nem tudo são flores... vamos as desvantagens, por ser na cor roxa e metálica a M3 risca muito fácil, no primeiro dia já achei dois risquinhos e outro problema ainda maior foi com o transporte por ela não ser dobrável como a outra ela simplesmente não coube na van universitária =/
Resultado,vou ter que continuar usando minha antiga quebra galho para ir pra faculdade, simplesmente porque não existe transporte universitário adaptado em Mogi Mirim, uma vergonha não é mesmo? Pagar impostos e simplesmente não poder usufruir de meus direitos, mas juro que isso não ficará assim, essa luta não é só minha e voltarei aqui para contar novos capítulos dessa história.
Até a próxima!
E quiser saber mais sobre a m3, preços e tal vou deixar aqui o endereço do lugar onde comprei.
Reateam Tecnologias de Mobilidade e Postura.
Rua Leonardo Nunes, 83
Vila Clementino
São Paulo- SP
Fone: 11 2308.9010
A cada dia tenho mais certeza do poder da mídia sobre as pessoas, é incrível como as pessoas vivem a televisão as vezes eu só espero que a tv não resolva pedir um dia que todos pulem da janela.
Desde o dia que a atriz Aline Morais começou a viver uma cadeirante na novela Viver a Vida, grandes foram as mudanças e estando assim tão perto dessa realidade pude notar isso mais facilmente.
A princípio ouvi muitas críticas a respeito, de pessoas que diziam que a novela estava sendo muito surreal ao colocar uma cadeirante "perfeitinha" para levantar a nossa bandeira, sim, eu compreendo que nada acontece como na novela, na vida real é tudo mais difícil, porém, eu nunca tive dúvidas que a melhor forma de representar uma cadeirante numa novela teria que ser através de uma barbie,princesinha e modelo como Luciana, e tenho certeza de que foi a melhor maneira de levar as pessoas até a realidade.É mais ou menos como uma rosa, liberando seu aroma fazendo-nos chegar até ela e comtemplar sua beleza, só depois notando que nela contém espinhos.
Em Luciana a primeira coisa que os telespectadores viram, antes da cadeira de rodas, foi a sua beleza, seus sonhos e vontades e assim perceberam que ali existia uma mulher como qualquer outra e não apenas uma cadeirante, diferente de outras novelas e seriados que quando tratavam do tema cadeirantes de uma forma extremamente martilizada mostrando somente as dificuldades encontradas no dia-a-dia e as coisas só melhoravam quando a pessoa voltava a andar.
Viver a Vida está mostrando que é possível superar e ser feliz estando uma cadeira de rodas, portanto tiro o chapéu para o autor Manuel Carlos e a atriz Aline Morais pelo belo trabalho que está sendo realizado.
Até a próxima!
Desde o dia que a atriz Aline Morais começou a viver uma cadeirante na novela Viver a Vida, grandes foram as mudanças e estando assim tão perto dessa realidade pude notar isso mais facilmente.
A princípio ouvi muitas críticas a respeito, de pessoas que diziam que a novela estava sendo muito surreal ao colocar uma cadeirante "perfeitinha" para levantar a nossa bandeira, sim, eu compreendo que nada acontece como na novela, na vida real é tudo mais difícil, porém, eu nunca tive dúvidas que a melhor forma de representar uma cadeirante numa novela teria que ser através de uma barbie,princesinha e modelo como Luciana, e tenho certeza de que foi a melhor maneira de levar as pessoas até a realidade.É mais ou menos como uma rosa, liberando seu aroma fazendo-nos chegar até ela e comtemplar sua beleza, só depois notando que nela contém espinhos.
Em Luciana a primeira coisa que os telespectadores viram, antes da cadeira de rodas, foi a sua beleza, seus sonhos e vontades e assim perceberam que ali existia uma mulher como qualquer outra e não apenas uma cadeirante, diferente de outras novelas e seriados que quando tratavam do tema cadeirantes de uma forma extremamente martilizada mostrando somente as dificuldades encontradas no dia-a-dia e as coisas só melhoravam quando a pessoa voltava a andar.
Viver a Vida está mostrando que é possível superar e ser feliz estando uma cadeira de rodas, portanto tiro o chapéu para o autor Manuel Carlos e a atriz Aline Morais pelo belo trabalho que está sendo realizado.
Até a próxima!
Olá pessoal, ultimamente confesso que estou mesmo afastada do blog e ja tenho levado até alguns puxões de orelha por deixar de postar, mas ta certo fico feliz com a cobrança do leitores e mais feliz ainda em saber que minhas postagens fazem falta *-*. Mas é que eu ando assim meio cansadinha (até parece papo de idosa, coisa feia preguiça como diz mamãe).
Voltei pra falar um pouquinhos das minhas aventuras no fantástico mundo dos cadeirantes (viajei legal agora), pois é como sempre digo num é facil viu meu povo, na verdade cadeirante tem que ter um pouco de vidente sabe, fazer varias previsões antes de sair de casa, como por exemplo, se encontaremos um banheiro adaptado no local de destino, se encontraremos as aterrorizantes escadas, se teremos um bom espaço de circulação, entre outros requisitos, antes de entrar na universidade nem se fala, eu ficava o tempo todo pensando em tudo isso, mas como relatei anteriormente em outra postagem na universidade em que estudo não encontrei tantos problemas assim.
Como vocês devem saber na faculdade sempre surgem aquelas famosas excursões. E então surgia uma, para o INSTITUTO BUTANTAN, fiquei bastante animada, até porque disseram que tudo era acessível por lá (o problema é que não descobri aonde, será que fui no lugar certo?)
Hora de descer a lenha! muahahaha
Pessoal, é simplesmente decepcionante saber que um dos mais famosos institutos de pesquisa do Brasil não está preparado para receber cadeirantes, pouquíssimas rampas e muito mal planejadas. E na hora de usar o banheiro então? Primeiro que até existe um banheiro adaptado mas até chegar la o cadeirante tem que passar por uma prova de fogo, um degrau, mais outro degrauzinho mais um caminhozinho com pedras, eu num acreditei no que vi meu povo,juro que preferia não continuar acreditando e CALMA que ainda não chegou ao fim da história, após enfrentar todos esses obstáculos, com a ajudinha da minha amiga Kamila, até porque seria possível chegar até o banheiro só se a cadeira tivesse asas mesmo, até que seria interessante não acham? Mas isso fica pra próxima, voltando a história do banheiro ao chegar la, nem tivemos a oportunidade de comemorar com um belo Aleluia chegamos! E ja tivemos uma infeliz surpresinha, bom a verdade é que existia um banheiro adaptado sim, porém... TRANCADO!
Isso mesmo passaram chave simplesmente como se nenhum cadeirante passasse por lá, uma tremenda falta de respeito, a minha sorte é que não tava apertada né, e só fui usar o banheiro no shopping.
Eita mundo inacessível meu Deus!
Até a próxima!
Voltei pra falar um pouquinhos das minhas aventuras no fantástico mundo dos cadeirantes (viajei legal agora), pois é como sempre digo num é facil viu meu povo, na verdade cadeirante tem que ter um pouco de vidente sabe, fazer varias previsões antes de sair de casa, como por exemplo, se encontaremos um banheiro adaptado no local de destino, se encontraremos as aterrorizantes escadas, se teremos um bom espaço de circulação, entre outros requisitos, antes de entrar na universidade nem se fala, eu ficava o tempo todo pensando em tudo isso, mas como relatei anteriormente em outra postagem na universidade em que estudo não encontrei tantos problemas assim.
Como vocês devem saber na faculdade sempre surgem aquelas famosas excursões. E então surgia uma, para o INSTITUTO BUTANTAN, fiquei bastante animada, até porque disseram que tudo era acessível por lá (o problema é que não descobri aonde, será que fui no lugar certo?)
Hora de descer a lenha! muahahaha
Pessoal, é simplesmente decepcionante saber que um dos mais famosos institutos de pesquisa do Brasil não está preparado para receber cadeirantes, pouquíssimas rampas e muito mal planejadas. E na hora de usar o banheiro então? Primeiro que até existe um banheiro adaptado mas até chegar la o cadeirante tem que passar por uma prova de fogo, um degrau, mais outro degrauzinho mais um caminhozinho com pedras, eu num acreditei no que vi meu povo,juro que preferia não continuar acreditando e CALMA que ainda não chegou ao fim da história, após enfrentar todos esses obstáculos, com a ajudinha da minha amiga Kamila, até porque seria possível chegar até o banheiro só se a cadeira tivesse asas mesmo, até que seria interessante não acham? Mas isso fica pra próxima, voltando a história do banheiro ao chegar la, nem tivemos a oportunidade de comemorar com um belo Aleluia chegamos! E ja tivemos uma infeliz surpresinha, bom a verdade é que existia um banheiro adaptado sim, porém... TRANCADO!
Isso mesmo passaram chave simplesmente como se nenhum cadeirante passasse por lá, uma tremenda falta de respeito, a minha sorte é que não tava apertada né, e só fui usar o banheiro no shopping.
Eita mundo inacessível meu Deus!
Até a próxima!
Olá pessoal, andei sumida daqui, mas é essas minhas idas e voltas a Araras fazendo faculdade (to chick hein!).
Pois bem, seja criança, seja jovem, seja idoso a verdade é: Todo mundo quer dar uma empurradinha!
Parece meio que sonho, fetiche, abstinência, sei la, tem gente que o olhinho até brilha pra você deixar empurrar um pouquinho, a diferença é que criança costuma ser mais atirada, rsrs, já os adultos, esses ficam meio que sem jeito de perguntar, vão chegando aos pouquinhos, mas enfim todo mundo quer ter a sensação de empurrar uma cadeira de rodas, até eu já tive, as vezes saio da cadeira vou em outra e fico tentando empurrar a minha.
Fonte: www.putsgrilo.com
Aproveitando a "brecha" resolvi que seria legal fazer um tipo de um manual prático com algumas dicas de como empurrar uma cadeira de rodas, já que muita gente que vai me levar demonstra um pouco de preocupação de como descer um degrau e tal, até porque existem cadeirantes que não possuem muito equilibrio de tronco e é legal mesmo fazer essas perguntas. Aí vão algumas dicas que eu tirei de um lugar mais escpecializado no assunto.
Primeira pergunta, a mais básica de todas: Como posso ajudar?
Se o cadeirante estiver precisando de uma mãozinha, com certeza, ele dará as devidas orientações,mas vai que você não pergunte,vale umas dicas.
1) Empurre devagar mesmo se o chão for liso ,(como num shopping), sempre olhando pro chão, porque um desnível por menor que seja pode derrubar a pessoa da cadeira.
2) Em degraus muito altos, rampas muito íngremes, paralelepípedo ou piso muito desnivelado o melhor é reclinar a cadeira para trás e empurrar só nas duas rodas maiores, impedindo que as rodinhas da frente encostem no chão.
3) Se for subir ou descer um degrau, evite fazer de costas, primeiro faça com que a cadeira suba ou desça, você, que tá empurrando fica por último,assim dá pra ver o que você tá fazendo,onde você pisa e onde tá posicionando a cadeira.
4) Criança não pode ver nada que tenha rodas que quer sair empurrando,os cadeirantes não são brinquedos,por mais tentador que seja deixar seu filho empurrar a cadeira,não permita, principalmente, se o dono da cadeira tiver sentado nela, o estrago poderá ser bem feio tanto pro cadeirante quanto pra criança.
5) Se o cadeirante tiver tocando a cadeira sozinho, não comece a empurrar sem antes informar que a partir daquela hora você vai dar uma forcinha, lembre que ele pode não ter equilíbrio e se você sai empurrando sem ele perceber pode derrubá-lo.
Não requer prática nem tão pouco habilidade, basta pedir orientação que você vai se sair muito bem empurrando a cadeira.
( Tania Speroni - Sem Barreira )
Fonte: http://www.clicrbs.com.br
Até a próxima!
Pois bem, seja criança, seja jovem, seja idoso a verdade é: Todo mundo quer dar uma empurradinha!
Parece meio que sonho, fetiche, abstinência, sei la, tem gente que o olhinho até brilha pra você deixar empurrar um pouquinho, a diferença é que criança costuma ser mais atirada, rsrs, já os adultos, esses ficam meio que sem jeito de perguntar, vão chegando aos pouquinhos, mas enfim todo mundo quer ter a sensação de empurrar uma cadeira de rodas, até eu já tive, as vezes saio da cadeira vou em outra e fico tentando empurrar a minha.
Fonte: www.putsgrilo.com
Aproveitando a "brecha" resolvi que seria legal fazer um tipo de um manual prático com algumas dicas de como empurrar uma cadeira de rodas, já que muita gente que vai me levar demonstra um pouco de preocupação de como descer um degrau e tal, até porque existem cadeirantes que não possuem muito equilibrio de tronco e é legal mesmo fazer essas perguntas. Aí vão algumas dicas que eu tirei de um lugar mais escpecializado no assunto.
Primeira pergunta, a mais básica de todas: Como posso ajudar?
Se o cadeirante estiver precisando de uma mãozinha, com certeza, ele dará as devidas orientações,mas vai que você não pergunte,vale umas dicas.
1) Empurre devagar mesmo se o chão for liso ,(como num shopping), sempre olhando pro chão, porque um desnível por menor que seja pode derrubar a pessoa da cadeira.
2) Em degraus muito altos, rampas muito íngremes, paralelepípedo ou piso muito desnivelado o melhor é reclinar a cadeira para trás e empurrar só nas duas rodas maiores, impedindo que as rodinhas da frente encostem no chão.
3) Se for subir ou descer um degrau, evite fazer de costas, primeiro faça com que a cadeira suba ou desça, você, que tá empurrando fica por último,assim dá pra ver o que você tá fazendo,onde você pisa e onde tá posicionando a cadeira.
4) Criança não pode ver nada que tenha rodas que quer sair empurrando,os cadeirantes não são brinquedos,por mais tentador que seja deixar seu filho empurrar a cadeira,não permita, principalmente, se o dono da cadeira tiver sentado nela, o estrago poderá ser bem feio tanto pro cadeirante quanto pra criança.
5) Se o cadeirante tiver tocando a cadeira sozinho, não comece a empurrar sem antes informar que a partir daquela hora você vai dar uma forcinha, lembre que ele pode não ter equilíbrio e se você sai empurrando sem ele perceber pode derrubá-lo.
Não requer prática nem tão pouco habilidade, basta pedir orientação que você vai se sair muito bem empurrando a cadeira.
( Tania Speroni - Sem Barreira )
Fonte: http://www.clicrbs.com.br
Até a próxima!
Hoje resolvi tratar do tema tão esperado e cobrado pelos leitores, o namoro!
Isso aí, apesar de ser um assunto assim tão comum,quando se tratando de cadeirantes as pessoas ainda costumam ter uma reação diferente diante desse fato. Quando comecei a namorar já passei por alguns questionamentos feitos por algumas pessoas, que achei até natural nada que causasse muito incomodo, até porque parece que com essa novela “Viver a Vida” da rede globo, as pessoas estão se naturalizando com a situação, o que eu acho muito bom pois isso já devia estar acontecendo a muito tempo, mas pois bem eu fico enrolando e enrolando e tentando acostumar com a ideia de falar sobre minha vida, mas vamos lá.
Tudo começou no final do ano passado quando resolvi ir na feira de profissões da uniararas (centro universitário que mais tarde eu estaria estudando) e foi passeando por lá e buscando mais informações sobre o curso de biomedicina que encontrei o Bruno meu namorado, não chegamos a conversar ele estava atrás de um balcão mas eu olhei pra ele e ele me olhou, tudo bem, voltei pra Mogi e náo nos vimos mais.
Mais tarde prestei vestibular e passei, foi aí que acabei entrando na comundade da universidade pelo orkut para interagir com o pessoal, tirar algumas dúvidas, etc. Logo mais ,chegou a fase de querer descobrir quem iria estudar comigo, foi onde encontrei varias pessoas que passaram a manter contato por MSN, e entre elas o Renan, que já era meu amigo a algum tempo e também faria biomedicina, pois bem, como marinheiros de primeira viagem, fomos adicionando alguns veteranos no Orkut em busca de receber mais informações e também fazer novas amizades.
Certo dia o Renan me chamou no msn e disse que havia adicionado um veterano com o qual ele estava tirando algumas dúvidas sobre o curso e acabou me colocando na conversa, onde a Nina (outra colega que cursaria biomedicina conosco) também estava (até hoje a Nina e o Renan discutem quem foi o cupido, mas tudo bem, hehe), pois bem comecei entáo a conversar com o Bruno, me pareceu uma pessoa muito legal e tinhamos muito em comum, ele entáo me adicionou no orkut e fomos nos conhecendo, conversa vai conversa vem, até que no dia 26 de dezembro de 2009 ele resolveu me pedir em namoro, e eu aceitei.
Bom, no começo fiquei bastante apreensiva pelo fato de eu ser cadeirante tinha medo que ele não se acostumasse com a situação e até mesmo do que os outros poderiam pensar, confesso que fui um pouco preconceituosa e fazia uma avaliação um pouco generalizada das coisas, não achava que alguém pudesse amar de verdade uma cadeirante e eu tinha medo de atrapalhar a vida das pessoas, mas o Bruno tem me ensinado muito a lidar com isso, e náo existe nada melhor do que saber que tem alguem ao nosso lado ajudando a quebrar as barreiras.
Eu realmente precisava entender que preconceito existe, mas o amor também, e amor supera qualquer tipo de preconceito. É claro que estou ciente de que não vivo num conto de fadas e tenho muito a encarar pela frente ainda virão muitas perguntinhas chatas e olhares de pessoas que só faltam dizer::” Que bonitinho olha só ela ta na cadeira de rodas e namora”ou ainda: “Olha só que rapaz solidário namorando uma cadeirante!”, mas agora eu estou aprendendo que o que importa mais, é a minha felicidade e a dele e seguiremos em frente construindo a nossa história o resto a gente vai levando aliás obstáculos foram feitos para serem ultrapassados.
Isso aí, apesar de ser um assunto assim tão comum,quando se tratando de cadeirantes as pessoas ainda costumam ter uma reação diferente diante desse fato. Quando comecei a namorar já passei por alguns questionamentos feitos por algumas pessoas, que achei até natural nada que causasse muito incomodo, até porque parece que com essa novela “Viver a Vida” da rede globo, as pessoas estão se naturalizando com a situação, o que eu acho muito bom pois isso já devia estar acontecendo a muito tempo, mas pois bem eu fico enrolando e enrolando e tentando acostumar com a ideia de falar sobre minha vida, mas vamos lá.
Mais tarde prestei vestibular e passei, foi aí que acabei entrando na comundade da universidade pelo orkut para interagir com o pessoal, tirar algumas dúvidas, etc. Logo mais ,chegou a fase de querer descobrir quem iria estudar comigo, foi onde encontrei varias pessoas que passaram a manter contato por MSN, e entre elas o Renan, que já era meu amigo a algum tempo e também faria biomedicina, pois bem, como marinheiros de primeira viagem, fomos adicionando alguns veteranos no Orkut em busca de receber mais informações e também fazer novas amizades.
Certo dia o Renan me chamou no msn e disse que havia adicionado um veterano com o qual ele estava tirando algumas dúvidas sobre o curso e acabou me colocando na conversa, onde a Nina (outra colega que cursaria biomedicina conosco) também estava (até hoje a Nina e o Renan discutem quem foi o cupido, mas tudo bem, hehe), pois bem comecei entáo a conversar com o Bruno, me pareceu uma pessoa muito legal e tinhamos muito em comum, ele entáo me adicionou no orkut e fomos nos conhecendo, conversa vai conversa vem, até que no dia 26 de dezembro de 2009 ele resolveu me pedir em namoro, e eu aceitei.
Bom, no começo fiquei bastante apreensiva pelo fato de eu ser cadeirante tinha medo que ele não se acostumasse com a situação e até mesmo do que os outros poderiam pensar, confesso que fui um pouco preconceituosa e fazia uma avaliação um pouco generalizada das coisas, não achava que alguém pudesse amar de verdade uma cadeirante e eu tinha medo de atrapalhar a vida das pessoas, mas o Bruno tem me ensinado muito a lidar com isso, e náo existe nada melhor do que saber que tem alguem ao nosso lado ajudando a quebrar as barreiras.
Eu realmente precisava entender que preconceito existe, mas o amor também, e amor supera qualquer tipo de preconceito. É claro que estou ciente de que não vivo num conto de fadas e tenho muito a encarar pela frente ainda virão muitas perguntinhas chatas e olhares de pessoas que só faltam dizer::” Que bonitinho olha só ela ta na cadeira de rodas e namora”ou ainda: “Olha só que rapaz solidário namorando uma cadeirante!”, mas agora eu estou aprendendo que o que importa mais, é a minha felicidade e a dele e seguiremos em frente construindo a nossa história o resto a gente vai levando aliás obstáculos foram feitos para serem ultrapassados.